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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um novo perfil docente

O avanço da educação a distância deverá gerar um sistema híbrido, no qual as novas tecnologias da comunicação serão incorporadas às salas de aula convencionais, assim como algumas características do ensino presencial serão mantidas. Com isso, a figura do tutor ganhará ainda mais importância, na medida em que ele desempenha um papel central no processo educacional.

Esta é a opinião do advogado Luis Gomes, presidente da Associação Nacional de Tutores (Anated), criada em 2009 como uma reação às resistências - que, embora estejam diminuindo, ainda existem - à educação a distância no Brasil.

Em entrevista para a revista Ensino Superior, Gomes discorre sobre o papel do professor-tutor e suas atribuições, considerando-o peça fundamental também na gestão do curso. E destaca o movimento de consolidação de um novo cenário, que impõe desafios às instituições, seja no sentido de fortalecer suas estratégias de inserção no segmento do ensino a distância, seja na valorização da figura do tutor, já que este é o responsável pela interface da instituição com os alunos.

No site da Anated, associação liderada por Gomes, é possível encontrar um banco de currículos de profissionais interessados em trabalhar como tutores.

Ensino Superior - Quais são as qualificações de um bom tutor de educação a distância?
Luis Gomes - Hoje não existe uma parametrização do que é necessário para trabalhar como tutor. Geralmente, as instituições de ensino fazem uma capacitação ou um curso de formação e a partir daí o tutor começa a atuar. Diante disso, a nossa proposta é que sejam criadas diretrizes e uma normatização para o exercício da tutoria, pois atualmente cada um faz aquilo que acha melhor para si.

ES: Quais seriam, então, os parâmetros para a tutoria?
Um bom tutor precisa de uma boa base pedagógica e metodológica. O tutor precisa de habilidades novas porque a educação a distância é uma modalidade nova. Precisa saber usar as novas tecnologias e estabelecer um bom relacionamento com os alunos. Existem professores que têm 30 anos de experiência, têm uma carreira sólida na educação presencial e quando vêm para a educação a distância não dão certo porque não estão aptos a desempenhar as funções necessárias. Não porque sejam maus profissionais, pelo contrário, mas a educação a distância exige domínio das novas tecnologias de comunicação e capacidade de potencializar a interação dessas tecnologias no campo educacional.

ES: O que diferencia um tutor de um professor?
Na verdade é a mesma coisa. O que defendemos, enquanto associação, é que o tutor seja um especialista. Não adianta a instituição ter mestres e doutores, produzir um bom material didático, fazer uma boa preparação de todo o processo acadêmico e, na hora de efetivar a aprendizagem, ter um tutor despreparado. Pois o tutor é quem aplica o conteúdo na prática. Se o tutor está mal preparado, todo o trabalho anterior cai por terra. Por isso, o tutor tem de ser um professor e, mais do que isso, um professor especialista na aplicação das novas tecnologias à educação e nas metodologias do ensino a distância.

ES: Diante desse novo cenário e do avanço da educação a distância, o senhor acredita que o professor também terá de incorporar as habilidades de um tutor?
É fundamental superar essa distinção entre educação presencial e educação a distância que existe no Brasil e que leva as pessoas a acreditarem que a educação a distância é "inferior". Na Europa, por exemplo, isso não existe. Educação é educação. Acredito que haverá um movimento de aproximação. A educação presencial vai incorporar, cada vez mais, as novas tecnologias, e a educação a distância vai, cada vez mais, se aproximar do aluno. É, então, um sistema híbrido. Com a incorporação das novas tecnologias na educação presencial, as funções do professor vão se aproximar das funções do tutor.

ES: Como deve ser a formação de um tutor para que ele se qualifique e se consolide como um profissional?
Essa é uma questão em discussão na categoria que vai orientar todo o processo de formalização da profissão no Catálogo Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). É importante descrever essa nova ocupação porque dentro da normatização da educação a distância do Ministério da Educação existe a função do tutor, só que a profissão não foi formalmente criada. Por isso, uma das nossas frentes de atuação é a formalização da categoria junto ao Ministério do Trabalho. Mas para isso é preciso haver um consenso, o que ainda está sendo construído.

ES: Quantos tutores existem no Brasil? O senhor acredita que essa função tende a se consolidar como uma profissão?
Acredito que sim. Hoje existem cerca de 40 mil tutores no Brasil e quase três milhões de alunos na educação a distância, e o MEC estabelece o limite de 40 a 50 alunos por tutor. Muitas instituições ainda não cumprem a determinação, pois a educação a distância é muito nova no país e começou de maneira muito dispersa e desregulamentada, com uma infraestrutura muito precária. Este cenário está mudando com a gestão da Secretaria de Educação a Distância do MEC, que passou a fazer várias exigências em relação à estrutura e às condições de oferta, incluindo a definição do número de alunos por tutor e por professor. Além disso, está sendo criado o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) para a educação a distância, que estabelece alguns contornos para o exercício da tutoria. No que diz respeito à formação, por exemplo, o ideal é que o tutor seja especialista na sua área de atuação.

ES: De que maneira a instituição de ensino pode atuar com a finalidade de fortalecer o trabalho do tutor?
Não adianta investir em publicidade, em processo seletivo, pois quando o aluno se depara com um tutor despreparado, seja no polo presencial ou no ambiente on-line, pode acabar desistindo. O tutor tem de ser muito bem preparado tanto do ponto de vista pedagógico como do da gestão.

ES: E o que é gestão no caso do tutor?
Liderança, trabalho em equipe, gestão da inadimplência, redução da evasão, aumento na capilaridade de matrículas. É preciso incorporar novas habilidades e competências ao papel do tutor e não tratá-lo apenas como alguém que coloca a videoaula no DVD ou que reporta as dúvidas ao professor. A instituição precisa perceber que o tutor pode ser um aliado no fortalecimento da EAD. Ele pode ser uma figura importante, por exemplo, para estimular o aluno a concluir o curso, a construir um espírito de grupo e aumentar o comprometimento do aluno.

ES: Como o relacionamento do tutor com o professor pode ser melhorado?
É importante que o tutor tenha autonomia para fazer adaptações de pontos que não sejam favoráveis ou que não estejam surtindo o efeito esperado. O conteúdo produzido pode ser de difícil compreensão ou inadequado, por exemplo, e quando o tutor tem autonomia pode dar esse tipo de feedback para o coor­denador de curso. Do contrário, o tutor se sente desmotivado e todo o processo acaba sendo prejudicado.

ES: Qual a sua avaliação do futuro da educação a distância?
A instituição que não está na educação a distância está ficando para trás. Toda instituição tem de ter uma operação nessa área, ainda que seja pequena. Isso porque, como já disse, vai chegar um tempo em que a distinção entre educação a distância e educação presencial vai deixar de existir. Hoje a lei já permite que 20% do conteúdo no curso presencial seja ofertado a distância. Mas é fundamental a qualidade e não focar exclusivamente o lucro. A educação a distância é um caminho sem volta.


Entrevista concedida para a Revista Ensino Superior edição 149 de fevereiro/2011

terça-feira, 1 de março de 2011

O papel do professor universitário na EaD

Analisando ainda o papel do professor universitário na EaD, listaremos abaixo algumas funções do professor presencial e algumas novas funções para o professor de EaD:

- Professor formador: orienta o estudo e aprendizagem, dá apoio psicossocial ao estudante, ensina a pesquisar, a processar a informação e a aprender; corresponde à função propriamente pedagógica do professor no ensino presencial;

- Professor conceptor e realizador de cursos e materiais: prepara os planos de estudos, os currículos e programas; seleciona conteúdos, elabora textos de base para unidades de cursos (disciplinas); esta função – didática – corresponde à função didática, isto é, à transmissão do conhecimento realizada em sala de aula, geralmente através de aulas magistrais, pelo professor do ensino presencial;

- Professor pesquisador: pesquisa e se atualiza em sua disciplina específica, em teorias e metodologias de ensino\aprendizagem, reflete sobre sua prática pedagógica e orienta e participa da pesquisa de seus alunos;
- Professor tutor: orienta o aluno em seus estudos relativo à disciplina pela qual é responsável, esclarece dúvidas e explica questões relativas aos conteúdos da disciplina; em geral participa das atividades de avaliação;

- Tecnólogo educacional (designer ou pedagogo especialista em novas tecnologias, a função é nova, o que explica a dificuldade terminológica): é responsável pela organização pedagógica dos conteúdos e por sua adequação aos suportes técnicos a serem utilizados na produção dos materiais; sua função é assegurar a qualidade pedagógica e comunicacional dos materiais de curso, e sua tarefa mais difícil é assegurar a integração das equipes pedagógicas e técnicas;

- Professor recurso: assegura uma espécie de balcão de respostas a dúvidas pontuais dos estudantes com relação aos conteúdos de uma disciplina ou questões relativas à organização dos estudos ou às avaliações (muito solicitadas na época que precede às avaliações, esta função é normalmente exercida pelo tutor, mas não necessariamente);

- Monitor: muito importante em certos tipos específicos de EaD, especialmente em ações de educação popular com atividades presenciais d exploração de materiais em grupos de estudo (“recepção organizada”).

O monitor coordena e orienta esta exploração. Sua função se relaciona menos com o conhecimento dos conteúdos e mais com sua capacidade de liderança, sendo em geral uma pessoa da comunidade, formada para esta função, de caráter mais social que pedagógico.
O professor não é mais a fonte principal do conhecimento, mas alguém que estimula, orienta o estudante na pesquisa de novos conhecimentos, lidando com os pós e os contras da tecnologia. Para este foco deverá estar voltado a formação de docentes do ensino superior para a EaD. 
Conquistar a confiança do professor nas inovações tecnológicas, gerenciar trabalhos em equipe, delegar tarefas e atualização constante, são temas que devem ser difundidos na formação desses novos educadores.




Referências Bibliográficas


BELLONI, Maria Luiza. Educação á distância. 3. Ed. Campinas. SP: Autores Associados, 2003.

PALLOF, Rena M; PRATT, Keith. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LITWIN, Edith. Educação à Distância – Temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

MORAN, José Manuel. O que é educação a distância. Disponível em www.eca.usp.br\prof\moran\textosead.htm

MORAN, José Manuel. Professores e gestores previsíveis e os inovadores. Disponível em www.eca.usp.br\prof\moran\previsiveis.htm

VOIGHT, Patrícia da Cunha Garcia. Investigando o papel do professor em cursos de educação á distância. Disponível em www.abed.org.br\congresso2004\por\htm\143-TC-D2.htm.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As possíveis dificuldades dos professores no EAD

O professor agora precisa integrar a pedagogia e a técnica para mediatizar os cursos: “Isto posto, saber  ¨mediatizar¨  será uma das competências mais importantes e indispensáveis à concepção e realização de qualquer EaD. De certa forma, ao preparar suas aulas e os materiais que vai utilizar, o professor ¨mediatiza¨, embora o meio mais importante neste caso seja a linguagem verbal direta, o que significa que mediatizar o ensino não é uma competência totalmente nova. 
O que é novo é o grande elenco de mídias cada vez mais ¨performantes¨ disponíveis hoje no mercado e já sendo utilizadas por muitos aprendentes fora da escola, o que acarreta uma crescente exigência de qualidade técnica por parte dos estudantes” (BELLONI, 2003). 
Considerando que vivemos numa sociedade onde cada vez mais a tecnologia invade os ambientes de trabalho, se expandindo para as esferas da vida social, concluímos que se a educação não incorporar as NTIC em seu dia a dia, a comunicação com essa nova geração será seriamente prejudicada, pois os jovens perderão a motivação e se afastarão de instituições obsoletas. Isso não quer dizer que as NTIC vão substituir os livros didáticos, mas serão instrumentos imprescindíveis neste intercâmbio. “ O que nos leva ao problema fundamental da educação, a formação de formadores, pois não se pode pensar em qualquer inovação educacional sem duas condições prévias: a produção de conhecimento pedagógico e a formação de professores. 
A perspectiva da formação de professores exige a reflexão sobre como integrar as TICs à educação como caminho para pensar como formar os professores enquanto futuros usuários ativos e críticos bem como os professores conceptores de materiais para a aprendizagem aberta e  a distância. (Belloni, 2003). 
Usar intensamente a tecnologia no ensino torna o ensino mais complexo, daí vem a transformação do papel do docente no ensino universitário a distância: a preparação e autoria de cursos agora serão apresentados em livro-texto ou manual, programas em áudio, vídeo ou informática. 
A orientação será através de tutoria a distância, individualizada, mediatizada através de diversos meios acessíveis. Exigirá também do professor que saiba trabalhar em equipe, pois a apresentação final do seu trabalho envolverá várias pessoas: o professor vai selecionar o conteúdo e preparar seus programas de ensino; o editor vai dar legibilidade neste trabalho e o tecnólogo educacional vai organizar pedagogicamente os materiais. Para finalizar o artista gráfico vai trabalhar sobre a aparência visual e arte final do texto. Muitas pessoas da área de TI serão envolvidas neste processo. 
Neste processo de aprendizagem aberta e autônoma, onde tantas tecnologias são incorporadas no novo processo de ensino, está a explicação da mudança do papel do professor: aqui o mesmo se tornará parceiro dos estudantes no processo de construção do conhecimento, em atividades de pesquisa e na busca da inovação pedagógica e fará com que o professor crie novos métodos para o trabalho docente com práticas inovadoras. Para que o professor passe da condição de “mestre” para posição de parceiro, este terá necessidade mais acentuada de atualização constante, tanto em sua disciplina específica, quanto em relação às metodologias de ensino e novas tecnologias. Além disso, ao invés de deter a palavra na sala de aula, passará para os diálogos dinâmicos dos laboratórios, salas de meios, e-mails, telefone, etc;


Referências Bibliográficas

BELLONI, Maria Luiza. Educação á distância. 3. Ed. Campinas. SP: Autores Associados, 2003.

O professor e o EAD


A EaD está centrada no processo de aprendizagem do aluno e não no processo de ensino do professor. O professor passa a exercer uma função de prestador de serviços para este aluno onde o ensina  a aprender e forma o aprendente autônomo.
“Na EaD a maior parte do tempo do professor não é “lecionar”, mas acompanhar, gerenciar, supervisionar, avaliar o que está acontecendo ao longo do curso. 
O papel do professor muda claramente: orienta, mais do que explica. Isto também pode acontecer na educação presencial; mas até agora desenvolvemos a cultura da centralidade do papel do professor como o falante, o que informa, o que dá respostas. A EaD de qualidade nos mostra algumas formas de focar mais a aprendizagem do que o ensino.” (MORAN, 2007).  
Sabemos que ainda é muito cedo para percebermos a autonomia, a independência do novo perfil do estudante universitário e sabemos que isso ainda não ocorre nas universidades. O que pretendemos ao levantar essa discussão, é perceber que o ensino superior precisa sofrer transformações de modo que incentive, estimule e encoraje o aluno a uma aprendizagem autônoma.

“As sociedades contemporâneas e as do futuro próximo, nas quais vão atuar as gerações que agora entram na escola, requerem um novo tipo de indivíduo e de trabalhador em todos os setores econômicos: a ênfase estará na necessidade de competências múltiplas do indivíduo, no trabalho em equipe, na capacidade de aprender e de adaptar-se a situações novas. Para sobreviver na sociedade e integra-se ao mercado de trabalho do século XXI, o indivíduo precisa desenvolver uma série de capacidades novas: autogestão (capacidade de organizar seu próprio trabalho), resolução de problemas, adaptabilidade e flexibilidade diante de novas tarefas, assumirem responsabilidades e aprender por si próprio e constantemente trabalhar em grupo de modo cooperativo e pouco hierarquizado” (BELLONI, 2003). 

Referências Bibliográficas

BELLONI, Maria Luiza. Educação á distância. 3. Ed. Campinas. SP: Autores Associados, 2003.

MORAN, José Manuel. Professores e gestores previsíveis e os inovadores. Disponível em www.eca.usp.br\prof\moran\previsiveis.htm

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Papel do Professor Universitário na Educação a Distância




A educação desde seus primórdios vem se modificando e o mundo tradicionalmente tem sempre incorporado sistemas de atualização e especialização para os docentes em exercício, sendo assim de grande importância na vida de todos nós. A educação pós-moderna chega para romper barreiras, dar mais autonomia aos docentes, principalmente aos discentes que podem “estudar” e aprender de qualquer lugar, no tempo que dispor e explorando diversas formas de construção e produção de conhecimentos. Podemos encontrar em BELLONI ( 2001) estas e outras considerações a respeito da Educação (EaD).
Devido à relevância que a EaD vem assumindo no cenário nacional e internacional, bem como em suas manifestações políticas, pedagógicas e didáticas, cabe ressaltar alguns marcos de sua trajetória. Sabemos que a EaD não é nova, o que tem mudado primordialmente  são as tecnologias que são utilizadas em diferentes projetos e cursos de EaD. Esta modalidade de educação surgiu no final do século XIX, onde instituições particulares nos EUA e na Europa ofereciam cursos por correspondência destinados ao ensino de temas vinculados a ofícios de escasso valor acadêmico. Muitos não acreditavam no seu potencial, pois parecia que era um estudo para os que fracassaram na vida escolar convencional. Somente na década de 60, com a criação de universidades à distância que competiam com a modalidade presencial, foi possível superar muitos preconceitos da EaD. (LITWIN, 2001, p. 15).
Mas, então, o que vem a ser esta nova modalidade de ensino? É um ensino que pode utilizar como veículo para comunicação as últimas conquistas da tecnologia (Litwin, 2001). Mesmo que o aluno esteja em lugares mais distantes recebem livros, CD’s, vídeos ou transmissões via televisão. E a comunicação com seus professores acontece em bibliotecas, colégios, em casa, no trabalho, com livros, papéis ou computadores. Desta forma o ensino a  distância fica caracterizado por sua flexibilidade em torno da proposta de ensino e aprendizagem diante do grande avanço tecnológico, possibilitando uma  interação entre professores e alunos, encurtando as distâncias. De acordo com LITWIN (2001), as propostas de Educação a  Distância estão se caracterizando pela multiplicidade de recursos pedagógicos objetivando facilitar a construção do conhecimento.
           
Referências Bibliográficas

BELLONI, Maria Luiza. Educação á distância. 3. Ed. Campinas. SP: Autores Associados, 2003.
LITWIN, Edith. Educação à Distância – Temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.